• Vamos usar o investigômetro

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  • 29/11/2017 12:00

    Um aparelho quebra em nossa casa. Temos que tomar a seguinte decisão: consertamos ou compramos um novo.

    De forma geral fazemos a seguinte análise: quanto custa um novo? Quanto custa o conserto? Se você achar barato o preço de um novo, invariavelmente o comprará. Sem mais nenhuma análise. Não é verdade?

    Mas será que essa foi a decisão mais correta? Será que há outras análises ou perguntas a serem feitas?

    Algumas perguntas podem ser feitas antes da decisão da compra pela simples análise do preço de um aparelho novo. As empresas, de modo geral, fazem uma análise de custo benefício. Por que, então, não fazemos o mesmo?

    Qual a qualidade do produto novo? Melhor que a qualidade do quebrado? Que características adicionais o produto novo tem e você efetivamente vai usar? Um caso clássico é a troca de um celular onde, garantidamente, não vamos usar nem 10% das características da versão mais nova que vamos adquirir. Outra questão sempre por nós esquecida: o quanto você gastaria usando outro meio para substituir o aparelho quebrado?

    Veja um caso.

    Você tem que lavar a roupa da semana de sua casa e sua máquina de lavar quebrou. O conserto custa cerca de 15% de uma nova. Será que somente com essa resposta você consegue tomar a decisão correta? Mas, ao invés de tomar a decisão final de imediato, você vai à lavanderia para ver quanto custa lavar a roupa da semana: 10% do preço de uma máquina nova.

    Que decisão tomar? Nesse caso, não é melhor consertar? Fazendo isso você ainda vai utilizar a máquina por vários anos e com a economia de não lavar fora, em duas semanas, seu investimento no conserto já estará pago. Que acha? Faz sentido?

    Sempre use o “investigômetro”. Esse aparelhinho você usa de graça e, de lambuja ainda lucra.

    mairom.duarte@csalgueiro.com.br

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