• TSE divulga custos das campanhas de candidatos

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  • 27/10/2016 09:40

    Faltando apenas quatro dias para a eleição do segundo turno, chama a atenção a prestação de contas dos candidatos Rubens Bomtempo (PSB) e Bernardo Rossi (PMDB), divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme os dados divulgados, a diferença entre eles sobre os recursos recebidos é de 34,55% e de despesas pagas 48,65%. Outro dado interessante é que a maior parte dos recursos da campanha de Rossi tem como origem doação de pessoas físicas (50,70%) e de Bomtempo 100% doação de partidos. 

    O detalhamento das despesas de cada candidato mostra que Rubens Bomtempo gastou apenas 3,9% de seus recursos de campanha fora da cidade, com o Infoglobo Comunicação e Participações (R$ 7.560,00), ao contrário de Bernardo Rossi, que gastou cerca de 51,58% fora da cidade, com cerca de 12 empresas (R$ 198.916,80), localizadas nas cidades do Rio de Janeiro, São José do Rio Preto (SP), Cruzeiro (SP) e Saquarema (RJ).

    Os dados do TSE sobre as doações que cada candidato recebeu para sua campanha também chamam a atenção. Enquanto Rossi registrou 44 doadores pessoas físicas (R$ 239.580,00), sendo R$ 120 mil dele mesmo, R$ 20 mil de Filipe Siqueira Costa e R$ 19 mil de Fernando Leite Fortes. Bomtempo não registrou nenhuma doação de pessoa física, apenas de partido. Do diretório nacional do PSB ele recebeu R$ 300 mil e do diretório municipal R$ 9.307,65. Já o candidato do PMDB recebeu de seu partido R$ 110.000,00.

    Entre as despesas registradas por Bernardo Rossi está publicidade por materiais impressos (R$ 184.287,00), serviços prestados por terceiros (R$ 75.070,00), cessão ou locação de veículos (R$ 48.800,00), produção de programas de rádio, televisão ou vídeo (R$ 45.000,00), publicidade por jornais e revistas (R$ 27.702,13), pesquisas ou testes eleitorais (R$ 24.000,00), combustíveis e lubrificantes (R$ 3.847,56), produção de jingles, vinhetas e slogans (R$1.400,00) e outros. Nessas despesas aparecem empresas como a Tribuna de Petrópolis (R$ 2.746,56), Diário de Petrópolis (R$ 2.746,56), Editora Gráfica Bira e Filhos (R$ 36.004,00), Turismo Marilene Trocolli (R$ 18 mil) e outras de Petrópolis, além das empresas de outros municípios e de São Paulo, como a Dotline Editora e Gráfica, localizada em São José do Rio Preto (R$ 31.635,00). 

    As despesas registras por Rubens Bomtempo em muitos itens se assemelham às de Rossi, porém os valores são diferentes: publicidade por materiais impressos (R$ 139.504,95), publicidade por jornais e revistas (R$ 14.547,03), locação/cessão de bens imóveis (R$ 9.415,36), produção de programas de rádio, televisão ou vídeo (R$ 6.371,93) e criação e inclusão de páginas na internet (R$ 5.450,00). Entre as empresas está Arteg Bureau de Artes (R$ 139.504,95), UAAL Serviços e Turismo (R$ 5.450,00), Tribuna de Petrópolis (R$ 3.519,03), Editora Garcez Publicidade (R$ 2.268,00), Papelaria e Livraria Obelisco (R$ 2.571,93), Diário de Petrópolis (R$ 1.200,00), entre outras. 


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