Tite deve permanecer para a Copa no Catar

A eliminação brasileira para a Bélgica, em Kazan, trouxe de volta a velha discussão pós-Copa do Mundo: aonde que o trabalho do técnico Tite errou e suas consequências imediatas para o futuro da seleção brasileira.

A frustração de milhões de brasileiros se soma ao desnorteado Tite, que não acreditou quando os belgas venceram o Brasil por 2 a 1, pelas quartas-de-final e fazendo com que o sonho do hexa, novamente, seja adiado para daqui a quatro anos, quando o Mundial será disputado no Catar, pequeno emirado cravado no Golfo Pérsico.

A manutenção de Tite no comando do time canarinho é uma incógnita. Embora na CBF exista uma corrente que defende a permanência do atual comandante, ainda paira dúvidas no ar sobre o futuro do trabalho do ex-corintiano.

Tite, aliás, foi alvo de críticas. Mesmo que tenha dominado a etapa final da partida – Brasil teve 57% de posse de bola, sendo 66% no segundo tempo, chutou 26 vezes, sofreu oito finalizações -, o resultado foi uma derrota que o próprio treinador quis tirar das costas de seus comandados, principalmente de Fernandinho, autor do gol contra que abriu caminho para a vitória da Bélgica.

Na terça-feira, duas das favoritas ao título mundial vão se enfrentar: a França, que bateu o Uruguai por 2 a 0, vai com tudo para cima da Bélgica, em uma partida que para muitos se trata de uma “final antecipada”.

Agora as atenções se voltam para o Campeonato Brasileiro, Libertadores da América e Copa do Brasil. No caso dos grandes do Rio de Janeiro, existe uma certeza sobre o Flamengo, que lidera a principal competição nacional e tem tudo para fazer um belo papel na Liberta; já os demais, ao que tudo indica, serão coadjuvantes no Brasileirão, sendo que dois deles trocaram de técnico no período da Copa. Haja coração para tanta emoção… Ou sofrimento.