• Projeto do Museu Imperial resgata a história do esporte em Petrópolis

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  • 13/04/2016 14:00

    O Projeto Petrópolis 2016 teve início ontem no Museu Imperial. Com o tema voltado para o desenvolvimento do esporte em Petrópolis ao longo dos anos, a iniciativa buscou informações sobre a atividade esportiva na cidade desde o século 19. A pesquisa deu origem a uma exposição, que fica em cartaz no Museu Imperial até o dia 30 de setembro. O Projeto Petrópolis é produzido pelo setor de educação da instituição e tem como objetivo levar a história da cidade para os estudantes do ensino fundamental. Para participar, as escolas do município, tanto da prefeitura, quanto privadas, devem agendar um horário. 

    A pesquisa foi feita no acervo da instituição e também contou com a contribuição dos clubes da cidade, como Petropolitano e o Serrano. Dentro do contexto regional, Regina destacou a importância do piloto de automobilismo Irineu Corrêa, nascido no município. Ele teve destaque em nível internacional no esporte, sendo o primeiro brasileiro a ganhar uma prova automobilística no exterior (Estados Unidos, em 1920), e morreu aos 35 anos durante uma competição na Gávea, em 1935.

    Além da exposição, os alunos participam da prática de croquet e esgrima no jardim do Museu Imperial. Ontem, primeiro dia dessa edição do Projeto Petrópolis, que acontece desde 2002, pelo menos 20 estudantes participaram das atividades. Também foi produzida a 5ª edição do Almanaque, que explora a temática do desenvolvimento do esporte na cidade, que tem uma tiragem de 3 mil exemplares. A iniciativa tem como objetivo atender estudantes do 3º ao 7º ano do ensino fundamental.

    Segundo Regina, entre a escolha do tema e o trabalho de pesquisa foram dedicados quatro meses e direcionados dois funcionários do setor de educação. Já a aplicação das atividades mobilizou 6 pessoas do setor. Para a coordenadora, é importante trabalhar a história da cidade. “É um dos objetivos do Museu Imperial levar ao público o conhecimento dos acontecimentos que marcaram o município. É uma questão de construir nas crianças o conceito de pertencimento. Elas começam a valorizar a partir do momento que conhecem o patrimônio que possuem”, concluiu. 


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