• Prefeitura diz que Consórcio Legal manterá empregos dos 491 funcionários das UPAs

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  • 25/08/2017 09:20

    O Consórcio Saúde Legal classificado em licitação para administrar as duas Unidades de Pronto Atendimento – UPAS, Centro e Cascatinha – se comprometeu a manter o emprego dos 491 funcionários que hoje atuam nas unidades. Formado por quatro empresas do Rio de Janeiro, dentre elas uma de recursos humanos, o consórcio priorizará a manutenção dos cargos a fim de se manter a qualidade da assistência à população. 

    A decisão vem ao encontro da solicitação da prefeitura sobre a manutenção dos empregos, assim como aconteceu no início do ano, quando houve a substituição da empresa responsável pela coleta de lixo na cidade, os funcionários dispensados pela antiga empresa foram recontratados pela nova.

    De acordo com Cassiano Silva, diretor da Rio de Janeiro Serviços e Comércios, consorciada e que ficará responsável pela parte de recursos humanos das UPAs,a empresa ainda fornecerá a formação continuada com cursos de atualização e implantação de novos protocolos junto aos funcionários das unidades.

    “Iremos garantir 100% da mão de obra de Petrópolis. Somos uma empresa de recursos humanos com grande expertise na área e todos os funcionários serão absorvidos de acordo com a sua capacidade técnica para exercer a sua função. Todos os funcionários serão tratados com respeito durante todo esse processo de transição e temos como conduta fornecer a educação continuada para que todos tenham o mesmo padrão de qualidade no atendimentoà população”, afirma.

    As UPAs Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente. Cada uma das unidades realiza, em média, 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há, ainda, as internações nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve ser de 48h.Nos primeiros sete meses deste ano as UPAs, juntas, foram responsáveis por 126 mil atendimentos – uma média de 9 mil por mês em cada unidade divididos entre Clínica Médica, Pediatria e Odontologia.

    A Rio de Janeiro Serviços e Comércios é detentora de 40,41% referentes ao consórcio e cuidará, além dos recursos humanos, do fornecimento de alimentação, lavagem de roupas, reposição de enxoval, uniformes, ambulâncias, entre outras.

    “Entendemos os anseios da população e dos funcionários quanto àessa mudança, mas gostaria de tranquilizá-los que todas as empresas que hoje compõem o consórcio são especialistas no que se propõe a fazer. Temos experiência em outras regiões com serviço semelhantes e a meta não é só manter o bom funcionamento é aprimorá-lo ainda mais”, anuncia Cassiano Silva.

    Na licitação o valor que contempla a administração plena de ambas as unidades foi fechado em R$ 26.155.000,00 anuais. O novo contrato, com a vencedora da licitação, estabelece que todos os serviços – entre os quais exames, equipamentos, serviços de manutenção, ambulâncias, medicamentos, alimentação, insumos e combustível, por exemplo –  passem a ser de responsabilidade da contratada. Hoje, esses serviços são mantidos pela prefeitura.

    O Consórcio Saúde Legal, classificado no processo, reúne ainda as empresas Renacoop, que terá a responsabilidade com a manutenção de equipamentos hospitalares e predial; a Lino Briote Produtos Farmacêuticos e Hospitalares fornecerá os medicamentos e a DPAD Serviços Diagnósticos realizará os exames laboratoriais.

    “Nossa prioridade é manter a qualidade do atendimento à população. Estamos acompanhando de perto este processo de transição, que será feito de forma bastante tranquila. Em respeito à população, a Cruz Vermelha se comprometeu a fazer a transição com a mesma presteza e qualidade, conhecidas ao longo de todo este tempo em que a entidade administra as duas unidades”, destaca o secretário de Administração Marcus von Seehausen. 

     

     

     


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