• Polícia Militar prende líderes do tráfico de drogas no Atílio Marotti

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  • 07/06/2018 10:38

    Policiais militares do 26º BPM prenderam na manhã desta quarta (6), na Comunidade do Neylor, no Retiro, três homens, que têm de 18 a 20 anos, apontados como os líderes do tráfico de drogas no Atílio Marotti, no Quarteirão Brasileiro. Eles são suspeitos de envolvimento com os assassinatos de Juan Marcos da Silva, de 20 anos e Patrick de Oliveira Silva, de 23 anos, que ocorreram no Atílio nos meses de abril e maio. Durante a operação os PMs também apreenderam 100 cápsulas de cocaína e dois tabletes de maconha. 

    Os três presos, de acordo com a polícia, são moradores de Petrópolis e estavam escondidos no Comunidade do Neylor. Durante a operação da PM, os suspeitos tentaram fugir, mas acabaram sendo capturados. Eles foram levados para a 105ª Delegacia de Polícia (DP), no Retiro, onde foi constatado que havia um mandado de prisão expedido contra um dos presos por tentativa de homicídio contra um policial militar, em fevereiro, também no Atílio Marotti. 

    Juan, foi assassinado a tiros na madrugada do dia 18 de abril. O corpo foi encontrado numa área de mata na Rua Manoel Pinto Filho. Próximo ao cadáver os peritos encontraram três munições de pistola 9mm. Patrick também foi morto a tiros no dia 19 de maio, na porta de casa na Vila Manoel Augusto Lopes (na Avenida Barão Rio Branco que dá acesso à Rua Manoel Pinto Filho, no Atílio Marotti). 

    A morte de Patrick foi na mesma madrugada em que cerca de 10 homens do Rio de Janeiro invadiram a comunidade do Atílio Marotti e roubaram os moradores. Armados com fuzis e pistolas, eles fecharam a principal entrada da rua impedindo que veículos e pessoas acessassem a localidade.

    Segundo depoimentos prestados pelos moradores na 105ª Delegacia de Polícia (DP), no Retiro, na manhã após a invasão, o grupo de criminosos chegou no Atílio Marotti por volta de 3h30 da madrugada. Quem saía do bairro ou estava chegando em casa foi  impedido pelos bandidos. Os ônibus que atendem a comunidade também foram parados pelos bandidos. O serviço só foi normalizado por volta de 9h30. 

    Após esse episódio que trouxe "terror" aos moradores, a Polícia Militar realizou rondas na comunidade, principalmente nas regiões de mata onde os bandidos ainda poderiam estar escondidos. No entanto, ninguém chegou a ser preso.

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