• Polícia investiga estupro ocorrido no Centro em plena luz do dia

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  • 19/06/2018 14:55

    Policiais civis da 105ª Delegacia de Polícia (DP), no Retiro, investigam um estupro ocorrido na manhã da última segunda-feira (18), na Rua Doutor Sá Earp, no Centro. A vítima é uma mulher, de 22 anos, que estava indo trabalhar, na Rua Teresa, quando foi atacada. O agressor ainda não foi identificado. 

    Segundo o delegado titular, Claudio Teixeira, não há registros de outros ataques ocorridos na região. Ele informou ainda que também não há câmeras de sistemas de segurança no local do crime que pudessem identificar o suspeito. "Foi feita perícia no local e as investigações continuam", disse o delegado.

    O crime aconteceu em uma escadaria localizada ao lado da concessionária Águas do Imperador e que dá acesso a Rua Teresa. O local é muito utilizado por quem trabalha no polo de modas. A vítima contou em depoimento na delegacia, que estava indo trabalhar por volta das 7h quando foi seguida pelo agressor. Inicialmente ele simulou ser uma pessoa conhecida, perguntando se ela não se lembrava dele, depois ele disse a vítima que era um policial e que precisa revistá-la.

    O agressor levou a mulher para um beco e a estuprou. Ela contou que tentou pedir socorro, mas teve o pescoço agarrado pelo homem. "Quando ele terminou ele falou pra eu dizer que não o conhecia e que nunca o tinha visto. Fiquei no beco quando um rapaz passou e eu pedi ajuda", contou ela em depoimento. O rapaz chegou a seguir o agressor e o interceptou próximo ao local onde houve o crime, mas o estuprador disse que a "mulher estaria drogada e que apenas a tinha advertido". A testemunha acabou deixando o homem ir embora.

    Segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança do Estado do Rio de Janeiro (ISP) divulgados no fim de semana, os registros de estupro vem aumentando a cada mês. Nos primeiros cinco meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado, foram 23,40% a mais de registros nas duas delegacias de polícia – 105ª e 106ª (Itaipava). Foram, 58 boletins de ocorrência em 2018, contra 47 contabilizados de janeiro a maio de 2017.

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