• Polícia Civil localiza petropolitana refém do tráfico

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  • 03/10/2016 15:50

    Em junho deste ano uma mulher de 43 anos, teve o rapto encomendado por criminosos de Petrópolis envolvidos com o tráfico de drogas, e estava desaparecida até este domingo (2), quando a polícia civil, após meses de investigação e inúmeras incursões em comunidades da cidade e do Rio de Janeiro, conseguiram localizar o paradeiro da vítima. Logo após seu desaparecimento, boatos davam conta de que a mulher teria sido morta e tido o corpo “desovado” em algum local no Morro do Alemão, no Retiro. 

    A mulher foi localizada por volta das 8h do último domingo, na localidade Parada Angélica no Rio de Janeiro. O drama na vida da petropolitana começou quando a filha de apenas 16 anos foi apreendida com mais de 1000 cápsulas de cocaína, tentando abastecer o tráfico de drogas da comunidade do Alemão, a mando dos bandidos que atuavam na localidade. Após esse episódio, a mãe da jovem decidiu procurar esses criminosos para confrontá-los, pelo fato deles persuadirem cada vez mais crianças e adolescentes para entrarem no mundo do crime. 

    De acordo com a polícia civil, os bandidos consideraram a atitude da mãe como uma afronta a eles, e por isso acionaram criminosos do Rio de Janeiro para sequestrarem a vítima. No dia 5 de junho deste ano, a mulher foi visitar uma amiga e quando retornava para casa por volta das 23h, foi sequestrada na Praça do bairro Retiro. No dia seguinte a família registrou o sumiço da vítima na 105° Delegacia de Polícia. Desde então seu paradeiro era desconhecido.

    Após intensas investigações a vítima finalmente foi localizada vivendo em cativeiro em uma comunidade do RJ. A mulher contou aos policiais que foi violentamente agredida no dia do sequestro e por isso desmaiou. No momento que recobrou a consciência já estava no município vizinho. Os machucados foram tão graves que ela ainda apresenta diversas marcas do espancamento, e também escoriações “leves” porém recentes. 

    “Nós localizamos ela após muitas investigações, por determinação do delegado Alexandre Ziehe, que se sensibilizou muito com a situação dessa família. A vítima contou que em determinado chegou a ficar um tempo desorientada, e ainda se encontra muito assustada. Agora ela se encontra junto a família, vivendo em um local seguro. A filha, que na época foi apreendida, também está vivendo com ela. Agora as investigações continuam para encontrarmos os culpados por esse crime”, disse o chefe do setor de homicídios e entorpecentes da 105° DP, Renato Rabello.  


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