• Passeador de cães: trabalho exige fôlego e muito amor aos animais

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  • 26/10/2017 11:25

    Há cerca de um ano e meio, a aposentada Margareth Duprez pensou em buscar uma atividade que a motivasse e, principalmente, que não a deixasse parada. A escolha não poderia ter sido melhor: ela decidiu que seria uma dog walker, ou passeadora de cães, como a atividade é conhecida no Brasil. Muito comum nos Estados Unidos, o trabalho ainda está em expansão por aqui. Mas não pense que a profissão é moleza. Segundo a aposentada, passear com cães não é para qualquer um: tem que ter muito fôlego e, principalmente, amor pelos animais. 

    “Eu comecei experimentando, comecei com um cachorro ou outro, e acabou dando muito certo. Um tutor foi contando para o outro e hoje atendo em média a dez clientes”, contou Margareth. A maioria é do Valparaíso, onde a dog walker mora, mas ela também tem clientes em outros bairros. 

    O passeador de cães é o profissional que presta o serviço de passeio com o pet. As caminhadas estimulam o animal a explorar novos ambientes, a prática de exercícios, além de deixá-lo mais sociável. 

    Margareth conta que os cães apresentaram uma melhora no comportamento depois que começaram a passear com mais frequência. “Sinto uma diferença enorme nos cães a que atendo há mais tempo, eles estão mais calmos, se adaptam mais facilmente aos ambientes, sem contar que adoram o passeio. Quando vou buscá-los, já estão ansiosos me esperando”, disse, animada.

    E o bem-estar não é só para os animais. O melhor de tudo, foi que a aposentada encontrou na atividade uma maneira de praticar exercícios e se distrair. “Eu acabo praticando exercício e interajo com as pessoas que encontro na rua. Neste tempo, já até fiz novos amigos, meu lado social beneficiou muito. As pessoas com que faço amizade são todas legais, só gente legal gosta de bichos”, brincou.

    Mas, passear com os cães na rua dá trabalho. Para ser um dog walker é preciso ter disposição. Margareth já teve que correr atrás dos seus cães na rua, e um deles chegou até a escapar da coleira. “Acontece, tem alguns que são mais agitados, e é preciso ter pulso firme. Tem que ter fôlego e principalmente gostar dos animais”. 

    Por isso, se deseja contratar um dog walker é importante procurar uma pessoa capacitada para isso. Procure sempre indicações de outras pessoas, e, principalmente, conheça antes o profissional. O animal deve se sentir à vontade com o passeador. O passeio além de ser um momento de lazer, é essencial para manter a saúde. 



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