• Observatório Social de Petrópolis

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  • 10/04/2017 12:00

    Somamo-nos, dois peregrinos da gestão participativa, para apresentar o OSPetro, o Observatório Social de Petrópolis, aos leitores da Tribuna. Começa um, no caso Philippe, para que conclua o parceiro, Alexandre. Ouvimos falar sobre o Observatório Social do Brasil por outro peregrino, Bruno do Nascimento, do Lions Clube de Itaipava. Falou-nos do Observatório de São José, na “Santa e Bela Catarina”, e lá fomos nós ao garimpo do Google. 

    Descobrimos este modo novo e isento de participar, observando a vida pública municipal. Para que não se tenha predisposição a favor nem, muito menos, contra qualquer Administrador, nenhum “observador” pode ser filiado a partido nem ter vínculo direto com o ente observado. Trata-se de acompanhar as licitações, as leis do sistema orçamentário, o processo legislativo, a estrutura, a política de RH, a previdência própria, conhecer índices e dados. Vamos nos tornar leitores dos DOs da Câmara e do Executivo, vamos ajudar na adoção das melhores práticas administrativas, acompanhar os Conselhos e as Audiências. Teremos debaixo do braço a Constituição, a LRF, o Estatuto das Cidades  a Lei de Acesso à Informação. A Lei Orgânica, assim que for publicada, pois ainda não o foi após a sua  revisão de 2011. Daqui para frente, seremos um Observatório entre 110, aprendendo com os demais 109. Já somos um bom grupo de Fundadores, mas manteremos as portas abertas para novas adesões com o mesmo título até o dia 15 de abril. 

    Queremos ser muitos, para sermos representativos da Sociedade Civil; eu estou presidente, mas cederei o cargo até julho, como manda o bom-senso. Na Assembléia de constituição, Anna Maria Rattes estava presente; ícone da participação com Paulo Rattes, era também naquele instante o link com o Poder do momento; assim deve ser, é neste clima que desejamos avançar.  Por favor, Alexandre, continue e encerre.

     Participar de um artigo sobre um tema de tão grande importância para o povo de Petrópolis e para a sua administração (executivo e legislativo), em parceria com um grande amigo que, pela sua atuação, faz parte da história de Petrópolis, a cidade que eu amo, é sem dúvida um momento que para sempre ficará gravado na minha mente, uma honra e uma tremenda responsabilidade. Conforme salientado acima, o nosso trabalho será baseado em uma única palavra: participação. Você, nosso leitor, que está lendo este artigo, que ama Petrópolis e que as vezes quer colaborar para que a nossa cidade tenha a possibilidade de se tornar um modelo para o Brasil, seja um observador. O seu conhecimento, sua experiência e a sua intenção têm agora uma ponte ou, se quiser, uma ferramenta, para transportá-los ao conhecimento público. 

    Se tiverem interesse, procurem na Internet, o Estatuto do Observatório Social do Brasil – OSB, onde todas as dúvidas normativas podem ser esclarecidas. Vamos colaborar para que haja um planejamento orçamentário e uma Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO eficazes para a nossa cidade. Vamos partir do princípio que várias cabeças pensando e participando, encontrem conclusões mais acertadas do que algumas. Reflita e participe, a hora é agora. Seja um observador. “Erudito. Orgulhoso. Detalhista. Arrogante. Perspicaz. Um exímio observador. E as faculdades da observação, meu caro, ensina para onde se deve olhar e com que intenção. Alta capacidade de dedução. 

    Racional, sempre muito racional. Sentimentalista? Talvez não.” – Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), foi um romancista escocês nacionalizado britânico e mundialmente conhecido pela criação do célebre detetive Sherlock Holmes, baseando-se na novela de cavalaria “Dom Quixote de la Mancha”, de Cervantes, assim como muitos autores já haviam feito, ao utilizar a dupla, Quixote e Sancho Pança, para formar sua dupla Holmes e Watson. Seja como Sherlock. Se for preciso utilize a lupa.

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