• Moradores do Alto da Serra pedem providências na Praça Rui Barbosa

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  • 21/05/2018 08:30

    Brinquedos vazios, equipamentos da Academia da Terceira da Idade parados e mesas de xadrez servindo como abrigo. Em vez de crianças, usuários de drogas e moradores de rua são os únicos frequentadores da Praça Rui Barbosa, no Alto da Serra. As famílias do bairro deixaram de utilizar o espaço público com medo de presenciar episódios de prostituição, comuns no local. 

    “Eu moro aqui há 5 anos, e sempre vi moradores de rua dormindo nessa praça. Já vi muita briga e prostituição. A praça virou ponto de venda de drogas. Temos uma escola aqui do lado, a gente teme não só por nós, pelos nossos filhos, mas pelas crianças que passam por aqui todos os dias”, declarou a moradora Aurinéia Gomes, de 50 anos, lembrando a existência de um abrigo público no bairro. “Tem um abrigo aqui perto para eles, com comida, cobertores, mas eles sempre voltam. Eu fico com pena, sei que eles precisam de ajuda, porém, essa situação precisa ser resolvida”, comentou.

    Segundo os moradores, a praça também é usada como ponto de venda de drogas. À noite, também ocorrem casos de prostituição, gerando ainda mais insegurança. “Hoje mesmo pela manhã eu vi pessoas fumando maconha na praça. Não é só a praça que está abandonada, é a cidade inteira. A polícia passa por aqui e nenhuma atitude é tomada. Tem crianças frequentando essa rua, muitos idosos no posto de saúde também. Tem a academia para eles e para quem quiser se exercitar, mas é um lugar perigoso”, reclama o DJ Max Teixeira, de 39 anos. 

    Uma estudante do Colégio Estadual Rui Barbosa, explica que acaba sendo constrangedor o comportamento dos moradores de rua. “Quando saio da escola, eles já estão brigando. Dá para ouvir as confusões de dentro da sala de aula”, relata. 

    Além da insegurança, o abandono da praça é evidente. A grade da quadra está rasgada, o parquinho está sem rede de segurança e muito lixo é encontrado pelo gramado da praça. 

    Segundo a Prefeitura, as abordagens feitas pela Secretaria de Assistência Social, com o apoio da Guarda Civil junto à população em situação de rua para oferecer acolhimento no NIS ou no Centro POP são permanentes. As pessoas são orientadas a ir para o Centro de Referência Especializada para População em Situação de Rua (Centro Pop) onde são oferecidos atendimento psicossocial, banho, café da manhã, encaminhamento para o almoço no restaurante popular, além de atividades, palestras e oficinas com o objetivo de reintegração social e recolocação no mercado de trabalho. 

    Quanto às condições da praça, a Comdep já incluiu o local no roteiro de trabalho do setor de obra, que fará reparos de brinquedos, bancos, pintura, entre outras ações. A empresa também fará a limpeza no local.

    Em caso de violência, perturbação da ordem ou danos ao patrimônio, a Guarda Civil ou a Polícia Militar devem ser acionadas imediatamente para adotar as medidas cabíveis. As solicitações podem ser encaminhadas pelo telefone 153 (Guarda) e 190 (PM).

    Cabe lembrar que em caso de violência, perturbação da ordem ou danos ao patrimônio, a Guarda Civil ou a Policia Militar devem ser acionadas imediatamente para adotar as medidas cabíveis. As solicitações podem ser encaminhadas pelo telefone 153 (Guarda) e 190 (PM).

    O coronel Oderley Santos, comandante do 26º Batalhão de Polícia Militar, destaca a importância dos moradores denunciarem esses atos para ajudar a ação da polícia militar no local. “É importante os moradores entrarem em contato conosco para termos mais informações dos suspeitos e agirmos de forma inteligente e preparada. Vamos intensificar o policiamento, mas é importante a participação dos moradores para agirmos imediatamente”. Os contatos do 26º Batalhão para denúncia é 24 992221482 (somente whatsapp), 24 22448005 ou 24 22915071.

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