• Moradores das Duchas encontram macaco morto

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  • 15/03/2018 09:20

    A Coordenadoria de Vigilância Ambiental recolheu na manhã dessa quarta-feira (14) um macaco morto na Rua Fagundes Varella, nas Duchas. O animal foi encontrado no mato bem ao lado de uma escadaria, onde, segundo moradores, é comum o aparecimento de micos. O animal foi encaminhado para o Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, no Rio de Janeiro, onde passará por exames para apurar a causa da morte. Este é o quarto macaco encontrado na cidade neste ano. Somente um, encontrado em uma rua próxima ao Parque Cremerie, morreu em decorrência de febre amarela

    Moradores encontraram o animal na tarde de segunda-feira, mas não conseguiram contato com a Vigilância Sanitária para que o animal fosse levado. Somente na manhã dessa quinta ele foi removido. Uma das moradoras que viu o macaco morto contou que não havia sinais de ferimentos no animal. “Não sabemos o que pode ter acontecido com ele. Pensei até que ele poderia ter sido eletrocutado por andar nos fios, mas, como não sei ao certo, fiquei muito preocupada, até porque na minha casa ninguém tomou a vacina ainda”, disse, apreensiva, a doceira Antonieta Dutra. Em janeiro, dois macacos foram encontrados em Itaipava. De acordo com a Vigilância Ambiental, em ambos o laudo apontou negativo para febre amarela e raiva.


    Febre amarela em humanos: 150 casos confirmados – A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do RJ informou ontem o número atualizado de casos de febre amarela silvestre em humanos no estado. Até agora 150 casos foram confirmados, com 60 óbitos. Em Petrópolis apenas um caso foi registrado, sem óbitos. 

    Macacos não transmitem a doença – A Secretaria de Meio Ambiente e a Coordenação de Vigilância Ambiental apelam à população para que não mate macacos. A união dos órgãos neste sentido visa a segurança da própria população: os macacos são “sentinelas” no caso de febre amarela, ou seja, são os primeiros a morrer com o contágio em ambiente silvestre, servindo de alerta para que sejam adotadas medidas de controle e de combate ao mosquito transmissor da doença.



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