• Equipe petropolitana se classifica para a Olimpíada Brasileira de Robótica

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  • 05/10/2016 12:00

    A equipe de robótica do Centro Educacional Petropolitano Cristão (CEPEC) de alunos do Ensino Fundamental se classificou para a etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica. Antes disso, eles já haviam passado com sucesso pelas fases regional e estadual e embarcam no próximo domingo para o Recife, para disputar na fase nacional uma vaga para o mundial que ocorre ano que vem no Japão, a Robo Cup Junior.

    A equipe, composta por três meninos do 5° ano, começou a ter aulas de robótica há cerca de seis meses. Na ocasião da primeira medalha, na etapa regional, eles tinha apenas três meses de aulas. “Foi uma surpresa para nós”, disse a diretora do Cepec, Susana Wesley Simas Costa Hoelz. Para os integrantes, também foi uma surpresa: “Eu não esperava que chagaríamos à etapa nacional”, afirmou Diogo Simas da Costa, de 11 anos.

    De acordo com o professor responsável pela equipe, João Pedro Neves, de 19 anos, o robô faz parte da modalidade “Resgate” (como os utilizados para resgate de bombas ou pessoas, por exemplo). “O robô segue um percurso, passando por desafios, que simulam obstáculos, como quebra-molas e falhas no percurso, para chegar ao destino e 'salvar a vítima'”, explicou.

    As aulas de robótica são oferecidas na escola através de uma parceria com a empresa Infotec, que dá aulas de informática para todos os estudantes e de robótica para os que tiverem interesse. “O maior benefício é o aluno se identificar com a área tecnológica, além do que isso pode se tornar no futuro”, disse a diretora. 

    O treinador e coordenador da Infotec, Sérgio França, explica que os conceitos básicos que os alunos aprendem nas aulas de robótica são, em sua base, os mesmos que eles aprenderão nos primeiros períodos de uma faculdade de Engenharia Mecatrônica, caso optem por essa área no futuro. Além disso, "para o adolescente é uma motivação, uma saída para aprender matemática e física, que são assuntos que a maioria não gosta", disse.

    Os pais dos alunos estão muito satisfeitos com o envolvimento dos estudantes com o novo projeto de robótica. Para uma das mães, cujo filho tem déficit de atenção, o entrosamento proporcionado pelo projeto ajudou muito. "A criança que é imperativa tende a se destacar e se afastar dos outros. A Robótica faz com que eles trabalhem em equipe e proporcionou o entrosamento que meu filho precisava", disse. E os meninos concordam: "É muito legal, porque para nós não tem um melhor que o outro", disse Phillip Hoelz, de 11 anos.

    Agora o desafio é continuar se preparando para o nacional, que acontece entre os dias 09 e 12 de outubro em Recife. A equipe AWR (Action With Robots) será uma das três representantes do Rio de Janeiro, no nível 1 (Ensino Fundamental), para competir entre 45 times. "Temos que treinar muito entre uma etapa e outra", lembrou o 3° integrante, João Gabriel dos Santos. No último dia, as equipes já terão o resultado e saberão se estarão ou não em Tóquio em julho de 2017, na Robo Cup Junior.

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