• Encontro da “velha guarda”

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  • 23/05/2018 13:20

    No último sábado, por feliz iniciativa do caro amigo Hélio de Azevedo Castro, atualmente residindo em Curitiba, filho dileto da poeta e trovadora Carolina Azevedo de Castro e de Francisco Corrêa e Castro, reuniram-se cerca de cem pessoas em ambiente extremamente fraterno e sobretudo carinhoso, em especial pela gentileza do “anfitrião” para com os presentes, que se valeram do momento quando compartilhamos amizades solidificadas, a partir da década de sessenta, nesta terra inigualável que é Petrópolis. 

    Algumas, entretanto, e o destino assim o determina, acabaram por se transferirem da cidade ainda solteiras; algumas partiram em direção a outros estados em busca de novas atividades profissionais lá constituindo família; outros como eu, decidimos por fixar residência em Petrópolis daqui não pretendendo sair, não podendo esquecer, contudo, daquelas que nos deixaram prematuramente por desígnios de Deus.  

    O encontro foi o segundo promovido pelo amigo Hélio, permitindo o congraçamento e a lembrança do passado, que já vai longe mas que deixou marcado lembranças inesquecíveis em nossos corações com tintas que nunca se apagarão.

    O restaurante que nos acolheu quase não comportou o número de pessoas que lá se reuniram, algumas emocionadas, porém alegres e contentes “matando saudades” e cada qual com novidades a serem contadas ou relembrando fatos ocorridos no passado e nunca olvidados. 

    Muitos que deixaram nossa cidade a comentar acerca de suas trajetórias, tais como:  atividades profissionais encetadas, as cidades para as quais se mudaram, a família, enfim tudo o que pudesse vir a proporcionar um ambiente agradável e para que nunca seja esquecido.

    Tenho a certeza de que o evento, em razão de tudo que fez encerrar, propiciou aos participantes uma tarde de sábado agradável e confortadora.

    Ainda que com a maioria dos convivas não nos encontrássemos há décadas, porém ficou patente que a amizade sincera nunca fenece e por isso mesmo fiz lembrar o poeta quando escreveu:

    “Quando sincera a amizade, / à medida que envelhece, / é inconteste verdade: / cada vez mais ela cresce”.

    Depois de me retirar, ante a compromisso que ainda teria que cumprir, continuei a lembrar do poeta porquanto a mensagem que traduz, certamente continua viva.

    “Já nesta altura da vida, / quer na roça ou na cidade, / inda não se tem perdida / uma parceira: – a saudade”.

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