• Educadora Maria da Glória

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  • 16/04/2018 08:45

    Partiu uma extraordinária cidadã petropolitana, criatura humana plena, educadora vocacionada, missionária do bem e do amor, exemplo firme do melhor da natureza humana.

    Seu nome: Maria da Glória Rangel Sampaio Fernandes, anjo na terra por formadora da juventude para o sucesso, por condutora de seus discípulos às melhores conquistas, por doce energia no perlustrar dos difíceis caminhos da educação, com destemor e competência.

    A querida professora cumpriu missão profissional completa, atingindo os ápices mais caros e honrosos do magistério, culminando com o exercício da reitoria da Universidade Católica de Petrópolis, entidade que amava e da qual participava desde muito jovem, prestigiada como um dos esteios dos primeiros anos de solidificação e reconhecimento.

    Estilo próprio de inquietude, fala rápida e incisiva, sem rodeios ou tergiversações inócuas, não deixava nada para daqui adiante, resolvendo cada problema, após diálogos curtos e diretos, sob raro discernimento de cada tema e imediata conclusão prática. Enfrentava de frente cada problema, imediatamente transformados em soluções objetivas.

    Com apoio de D. José Fernandes Veloso e coadjuvação do mestre Pedro Rubens Pantolla de Carvalho, e de fiéis e competentes pro-reitores, diretores e mestres, participou de momentos cruciais para a Universidade, que soube, de forma admirável, contornar e resolver, ao nivel da melhor definição de estadista.

    A educadora Maria da Glória insere seu nome no panteão das maiores personalidades, de todos os tempos, de nossa história da educação em Petrópolis e no Estado do Rio de Janeiro.

    Na UCP a grande mestra, além de lecionar diversas disciplinas, foi diretora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, do Instituto de Artes e Comunicação, diretora-geral do curso de Pós Graduação, Pró-reitora Comunitária, gestora do Conselho da Rádio UCP e, finalmente Reitora da Universidade (1987-1999) e, como honra definitiva Reitora Emérita.

    Em recente artigo, aqui na Tribuna, o defensor público e professor Cleber Francisco Alves, traçou perfeito e objetivo retrato da mestra, com a qual trabalhou e conviveu na cátedra e direção da Universidade Católica de Petrópolis.

    Fica a saudade de sua presença forte e incentivadora dos valores éticos e morais, das batalhas sublimes e cristãs que embalavam sua vida e moldavam sua personalidade de criatura humana nascida para o bem e o mister da difusão da cultura e da educação.

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