• Dia dos pais pode ser de lembrancinhas

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  • 08/08/2016 18:40

    Uma sondagem feita para o Dia dos Pais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apontou que, aproximadamente, quatro em cada 10 consumidores, não pretendem comprar presentes neste ano. Segundo a pesquisa, falta de dinheiro, devido a orçamento apertado, e desemprego, são os principais motivos para não presentear os papais. Em Petrópolis, a situação não é muito diferente. Para os lojistas, a expectativa de movimento na semana que antecede o Dia dos Pais, é baixa. 

    Segundo a vendedora de uma loja de roupas que fica na Rua 16 de Março, Regina Boff, a procura pelo presente ainda está tímida. Apesar de já ter começado há, aproximadamente, duas semanas, ela disse que ainda estão razoáveis e que não tem muita perspectiva de aumento para os próximos dias. De acordo com Regina, as vendas nos últimos dois meses, foram bem abaixo do esperado, o que ela acredita que seja um reflexo não só de uma crise nacional, mas a dificuldades econômicas em todo o mundo. “O que percebemos é que o consumidor está segurando o dinheiro”, comentou. 

    Pelas ruas do Centro da cidade, as lojas já anunciam promoções para o Dia dos Pais. Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis (Sicomércio), Marcelo Fiorini, existe uma expectativa de aumento do movimento, para todo o mês de agosto de uma maneira geral. Isso porque o Festival de Inverno, que acontece no Hotel Quitandinha geralmente em julho, teve sua data alterada devido a um pedido do presidente do Sindicato à Fecomércio. A ideia, segundo Fiorini é que a cidade consiga atrair mais visitantes nesse período, principalmente os turistas que estão no Rio de Janeiro, por causa da Olimpíada. 

    Marcelo destacou que, na última sexta-feira, data em que aconteceu a abertura do evento e que foi feriado no Rio, foi possível verificar aumento das vendas em Petrópolis. “A cidade ficou bem cheia. Com essa experiência, esperamos que o mês de agosto seja um pouco melhor, do que geralmente é”, disse. Ele lembrou ainda que o comércio ainda está sentindo as consequências do momento de recessão que o país enfrenta. 

    A jornalista Bruna Fernandes, de 23 anos, é uma das petropolitanas que ainda não comprou o presente para o pai. Ela disse que vai procurar um presente bacana, porque esse é o único momento do ano em que escolhe um presente melhor para o pai. “Mas tem que caber no orçamento”, disse.

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