• Dia do médico

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  • 27/10/2017 12:39

    Minhas escusas, todavia gostaria de haver escrito estas modestas palavras no dia 18 de outubro p.p., entretanto, não me foi possível fazê-lo.

    Faço-o agora na certeza de que serei compreendido pelos amigos médicos, aos quais tanto prezo e admiro.

    Assevero que vislumbro na figura do médico como a de um amigo, justamente porque os meus médicos são, além de profissionais, amigos.

    Aprendi a apreciar esta profissão tão espinhosa, e de extrema nobreza, desde criança quando meu pai relatava passagens transcorridas com relação ao Dr. Mário de Medeiros Pinheiro, que atuou em nossa cidade, por muitos anos, a cuidar da imensa clientela que o procurava em busca da recuperação da saúde, confiante na certeza do comprometimento, dedicação e, sobretudo, competência profissional do mesmo, além de ser humano exemplar.

    Perdoem-me se me alongo a respeito da pessoa em causa, porquanto sempre assistiu com carinho e extrema dedicação, especialmente aos mais necessitados, cuidando, também, da saúde dos funcionários do DNER que desempenhavam suas tarefas na então Oficina Regional de Petrópolis, num Posto de Saúde erigido e administrado pela Cooperativa dos Rodoviários Ltda.

    O poeta, praticamente, por exercer função pública no Rio de Janeiro, e eu, “buscando” pela memória, lembro-me que nesta cidade, ainda assim, fez granjear grandes amizades, como as dos médicos que o assistiam, a destacar, os Drs. José Maria de Mello Jr., Nelson de Sá Earp, Luiz Carlos Soares de Sá, Roberto de Andrade Costa, Silvério Henriques Tavares Neto e tantos outros que deixo de citar, não por qualquer gesto de menosprezo, mas por força da memória já cansada.

    Eu, por minha vez, não fugi da trilha do poeta e fiz abraçar meus médicos como amigos recebendo, honrado, a recíproca.

    Assim é que na data reservada à comemoração do Dia do Médico, que embora já haja transcorrido, permito-me externar, com absoluta sinceridade, o meu mais puro sentimento de gratidão ao acolhimento que recebo dos caros médicos Paulo Antônio Borges Homem, Nélio Gomes Junior, André Leonardo de Sá Earp, Louraneide Tavares Maciel e Luiz Carlos Soares de Sá, aproveitando o ensejo para lhes dedicar a trova escrita pelo poeta, em homenagem ao Dr. Mário Pinheiro, justamente quando meu pai, demonstrando eterno apreço pelo mesmo, por cuidar da saúde do filho, autor destas linhas, escreveu:

    “Pelo afeto e raro brilho, / sapiência e muito amor, / com que tratou o meu filho, / muito obrigado Doutor.

    Aproveito, pois, a profunda mensagem contida na trova em causa para dirigi-la aos queridos médicos e amigos.

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