• Comunidade está há 100 horas sem luz

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  • 27/01/2016 10:45

    Moradores da Estrada da Fazenda Inglesa, próximo ao número 3.928, estão desde o dia 22 de janeiro sem luz.O problema ocorreu quando uma barreira de terra, junto com árvores, caiu em cimada fiação de energia de alta tensão,depois das fortes chuvas registradas na cidade na ocasião. Desde então, quem vive no local luta para que a barreira seja removida e a energia religada. Porém, de acordo com eles, um verdadeiro jogo de “empurra” foi adotado pela Secretaria de Obras, Comdep e Ampla.A morosidade na resolução do problema causou sérios prejuízos financeiros às famílias e muitos transtornos na rotina. Um dos moradores, marido de Cecília Nussenbaum Chaplin,uma das moradoras afetadas,utiliza uma medicação a cada quinze dias, que precisa ficar refrigerada e não pode sofrer grandes alterações na temperatura como ocorreu. Para piorar,o tratamento é disponibilizado pelo SUS e as ampolassão entregues no número exato que o médico recomenda,ou seja, em caso de perda ou se elas estragarem,o paciente que tem que arcar com o prejuízo,que é de 2 mil dólares cada.Além disso, o casal precisou comprar um gerador no valor de R$ 2.570.“Estamos dentro do possível ajudando nossos vizinhos,nos oferecendo para lavar roupas entre outras coisas que conseguimos fazer graças ao gerador. Já com relação ao remédio do meu marido, a recomendação do farmacêutico foi que ele não tome medicação,mas não temos dinheiro para comprar outros. Pretendo entrar na Justiça contra a Ampla,isso porque há cerca de seis anos reportamos a questão dos remédios para a empresa e pedimos “preferência” no restabelecimento da energia em caso de queda, porém recebemos como resposta que isso não seria possível,pois o nosso caso não era considerado de emergência.Imagine se fosse? Agora estamos com quatro ampolas no valor de 2 mil dólares estragadas na geladeira”, disse Cecília indignada e em tom de preocupação.Já na casa da estudante Rafaela de Souza Penha toda a comida que estava na geladeira estragou. “Moro com meus pais e eu e minha mãe estamos tomando banho na casa do meu noivo. Meu pai está tomando banho frio.Diante da crise e do preço da comida foi um prejuízo grande.Entramos em contato com todos os órgãos responsáveis,porém um empurra a responsabilidade para o outro. A Ampla diz que não consegue passar no local com os caminhões, a Secretaria de Obras diz que a Comdep deve cortar e retiraras árvores para recolher a terra e o entulho e a Comdep diz que o serviço é em conjunto com os dois órgãos citados acima”, relatou nervosa.

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