• Começam as obras na Rua Uruguai

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  • 07/12/2016 13:40

    A Prefeitura de Petrópolis deu início às obras de recuperação do trecho da Rua Uruguai, no Quitandinha, onde ocorreu o deslizamento de uma grande pedra, que atingiu residências e matou duas pessoas. Após uma série de estudos técnicos no local, 15 trabalhadores da empresa Erwil, contratada emergencialmente pelo município, já operam na via com escavadeira e marteletes. Nos próximos dois meses serão realizados o desmonte e a retirada das pedras; a construção de um dique para que funcione como um “colchão”, amortecendo outras rochas que vierem a se soltar do maciço rochoso; e a limpeza e a desobstrução da via.

    As intervenções são possíveis devido ao decreto municipal de situação de emergência, do dia 15 de novembro, reconhecido pelo Ministério da Integração Nacional no dia 23 de novembro. Em função desse reconhecimento, o Ministério da Integração Nacional autorizou ontem o repasse de R$ 907.299,38 para as ações de resposta ao desastre da Rua Uruguai.

    “O início das obras na Rua Uruguai mostra a rápida resposta que conseguimos dar ao desastre do último dia 14. Essas intervenções são fruto de muito trabalho nessas últimas três semanas. Foram vistorias e estudos técnicos que definiram quais seriam as intervenções necessárias. Além disso, estive em Brasília no dia 16, dois dias após o desastre, para pedir apoio do governo federal para a resposta às chuvas na cidade. E menos de três semanas depois de me reunir com os ministros da Integração Nacional, Hélder Barbalho, e das Cidades, Bruno Araújo, recebemos a notícia da autorização do repasse de recursos federais para essas intervenções”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

    A previsão é que essa primeira etapa, de limpeza, desobstrução da via e construção do dique, dure até 60 dias. A etapa seguinte será uma obra de grande porte para contenção da encosta, que será realizada por meio do PAC Encostas. “Desastres como o que ocorreu na Rua Uruguai exigem do poder público intervenções de grande porte. Mas, para isso, é preciso que todo o Sistema de Defesa Civil atue, não só o município. E esses recursos federais serão fundamentais para darmos uma resposta concreta ao que ocorreu, como pedem os moradores”, disse o secretário de Defesa Civil e Segurança Pública, Rafael Simão.

    Desastre

    Na noite de 14 novembro, um desplacamento de cerca de duas toneladas de rochas a 200 metros de altura destruiu três casas, deixando dois mortos. O desplacamento ainda atingiu outras duas casas e destruiu um trecho da via.

    Um trecho de 100 metros da rua segue isolado, com os moradores em casas de parentes. A definição de quais casas serão interditadas definitivamente e quais serão liberadas será realizada ao término de estudo da Defesa Civil, em conjunto com o Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).


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