• Castração evita problemas de saúde em cachorros e gatos

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  • 22/09/2016 13:35

    É uma  cirurgia feita sob anestesia geral, após alguns dias seu animal voltará a ter uma vida normal, correndo, brincando, dando-lhe muito amor e carinho. Nas fêmeas são retirados os ovários, trompas e útero e, nos machos, os testículos; impedindo assim a procriação de cães e gatos.

    Pesquisas comprovam que os animais esterilizados (principalmente antes do primeiro cio) têm menor chance de desenvolverem, quando adultos, câncer de mama (nas fêmeas) e hiperplasia de próstata (nos machos).

    A castração não deve ser feita somente em cadelas de rua, mas em todas as cadelas, sejam de raça ou não, é desnecessário enfrentar  cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável tanto para fêmeas, quanto para machos e bem mais tranquila para os donos.

    A castração evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, sarna negra e outras (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).

    Benefícios da esterilização nas fêmeas

    ? As fêmeas não têm mais cio, gravidez psicológica e nunca ficarão prenhe (grávida).

    ? Evita crias indesejadas que resultarão em superpopulação e em conseqüência eutanásia de animais abandonados

    ? Evita o risco de infecção e trauma de coito

    ? Evita complicações de gestação e parto  

    ? Evita piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas

    Benefícios da esterilização nos machos

    ? Os machos fogem menos para encontrar as fêmeas. 

    ? Os machos urinam menos pelos cantos para demarcar seu território, porém continuam sendo guardiões de seu espaço

    ? A agressão a outros machos é reduzida

    ? A dominância sobre o dono é reduzida

     ? Evita o contrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas

    ? Evita a agressividade motivada por excitação sexual constante

    Conclusão : Esterilizar seu animal é um ato de respeito e amor !!!!


    Dúvidas Freqüentes     

    A cirurgia é cara ?

    Hoje existem muitas opções : clínicas veterinárias que oferecem castrações a preços populares ou até mesmo Mutirões de castração realizados em diversos bairros em parceria com ONGs de proteção animal e a Prefeitura ou Sub-Prefeituras.

    A castração sai mais barata do que alimentar a fêmea gestante e os filhotinhos que vão nascer, sem contar os gastos com despesas veterinárias (vacinas, vermifugos e exames).

    O macho castrado não tem interesse pela fêmea?

    Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

    A castração deixa o animal bobo? 

    Não, o animal ficará mais lento após a castração, se este adquirir muito peso, ou por excesso de alimentação e/ ou falta de atividade, portanto não terá a mesma disposição. Animais adultos diminuem gradativamente a atividade e isto é associado equivocadamente com a castração.

    O animal engorda após a castração ? 

    O animal pode ter aumento de apetite, mas se a ingestão de alimentos for controlada e o animal continuar com suas atividades físicas normais, o peso será mantido. Quando são castrados jovens, antes de  1 ano de idade, apresentam menos sinais de aumento do apetite e menor tendência de serem obesos. Na maior parte dos casos a obesidade depois da castração é culpa do dono e não da cirurgia.

    Não é bom o animal ter pelo menos uma cria antes de castrar ? 

    Ao contrário do que muitas pessoas pensam, fêmeas NÃO precisam ter seu primeiro cio ou primeira cria para serem esterilizadas. Ter cria não acrescenta saúde ao animal que poderá ter uma vida saudável sem nunca ter cruzado ou gerado filhotes.

    Algumas pessoas querem aproveitar a gravidez da cadela ou da gata para ensinar sobre o “milagre” da vida para seus filhos. Isso seria muito bonito se houvessem lares responsáveis para todos os filhotes. 

    Nunca se esqueça que para cada filhotinho que nasce em sua casa, outro está sendo abandonado, sofrendo maus tratos pelas ruas ou mortos nos canis da prefeitura. 

    Pense nisso! 

    A Realidade e o que esperamos para o futuro.

    A superpopulação de cães e gatos é um problema que acontece em várias partes do mundo. Numa cidade como São Paulo, essa questão atinge graves proporções. 

    As conseqüências dessa situação são trágicas, tanto para os animais, quanto para a população humana, que enfrenta uma séria questão de saúde pública. Vale lembrar que a presença de cães e gatos soltos nas ruas pode provocar acidentes de trânsito, sujeira e a transmissão de doenças. 

    Além disso, é vergonhoso constatar que, somente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do Município de São Paulo, são sacrificados milhares de animais todos os anos. Isso sem contar outros tantos milhares que morrem nas ruas, atropelados, submetidos a atos criminosos e cruéis ou vitimados por doenças (zoonoses). 

    Oferecer aos animais uma condição de vida digna é nosso dever. E isso só se torna possível se todos tiverem acesso a um lar, onde lhes sejam dispensados os cuidados de que necessitam, o que inclui vacinas, alimentação adequada, assistência médica veterinária, etc.

    A prática adotada atualmente na maior parte dos Centros de Controle de Zoonoses do Brasil – que consiste em apreender e matar os animais que andam pelas ruas – não soluciona de fato esse problema, pois não o ataca em sua raiz. Tenta-se eliminar as conseqüências sem ir à sua origem, à sua causa. 

    Com base nas experiências desenvolvidas em vários países, podemos constatar que existe uma solução eficaz e humanitária: o planejamento da natalidade animal. Esse processo engloba as seguintes ações: 

    ?  Programas de esterilização de animais, com atendimento à população carente. 

     ?  Programas continuados de conscientização e educação sobre posse responsável. 

     ?  Vontade política por parte dos órgãos competentes, que devem exercer seu   papel e fazer com que as leis relacionadas à questão animal sejam efetivamente cumpridas.

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