• Após anúncio do município sobre condições financeiras, Sepe anuncia estado de greve

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  • 20/07/2018 17:00

    O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informou que está em estado de greve, após o anúncio do município de que não tem condições financeiras para conceder reajuste salarial à categoria pelo segundo ano consecutivo. Diante disso, uma assembleia foi marcada para o próximo dia 27, às 14h, no Bosque do Imperador, para definir se os profissionais da educação entrarão em greve por tempo indeterminado em agosto, ou seja, se retornarão ou não as atividades após o recesso escolar.

    Segundo a presidente do Sepe, Rose Silveira, o anúncio caiu como um “balde de água fria” nos profissionais da educação, e a justificativa apresentada pela Prefeitura não condiz com a realidade financeira apresentada. Isso porque, segundo o Sepe, um estudo elaborado pelo Dieese, apontou a possibilidade do município dar o reajuste sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

    “Temos uma subseção do Dieese dentro do Sepe que prepara todas as nossas contas, diretrizes e analisa leis e orçamentos. Todas as propostas que apresentamos de reajuste, e pisos, são baseados em números reais, que podem ser cumpridos pela Prefeitura. Logo essa intransigência do município em não conceder nada de reajuste deixou quase certo o início de uma greve. Afinal já são dois anos de perdas”,afirmou. A categoria pede 14% de reajuste.

    Rose destacou ainda que a categoria já acumula três anos de perdas com relação aos triênios, e aos enquadramentos por tempo de serviço e formação, pois todos estão congelados. “Esses profissionais chegam a acumular de 30% a 35% de perda salarial! Isso significa um grande desfalque no poder aquisitivo se comparado aos anos anteriores”, conta.

    Sisep cobra que reajuste seja concedido 

    O Sisep está cobrando do prefeito Bernardo Rossi que seja antecipado 50% do 13º salário, como sempre foi feito com os servidores municipais. Além disto, o Sisep pede que as férias até o dia 31 de julho sejam acertadas e pagas, assim como as horas extras e que todos os direitos trabalhistas dos servidores sejam regularizados. 

    O ofício com estas cobranças foi protocolado ontem devido ao resultado da reunião entre os representantes dos servidores e o prefeito, quando ele anunciou que não tem condições de dar nenhum percentual de reajuste para os servidores. A diretoria do Sisep pede que o Poder Executivo reavalie esta situação e que seja concedido o reajuste na porcentagem de 14,19% (quatorze vírgula dezenove por cento), índice acordado por todos os sindicatos e associações.

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