• A que ponto chegamos

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  • 15/03/2016 13:02

    Quem está mentindo? Lula? Ou as revistas semanais e os principais jornais do país? Como pode, impunemente, alguém (Lula) levar 17 caminhões de mudança “pessoal”, do Palácio do Planalto em Brasília para um sítio em Atibaia e para um apartamento em São Bernardo do Campo? Mudar-se para o Palácio do Planalto é como mudar-se para um hotel de luxo, que propicia ao hóspede absolutamente tudo o que for necessário para o seu conforto. Ao ocupar um palácio presidencial ou de um governador, o eleito não precisa levar nada além de roupas e pertences pessoais, como fizeram José Sarnei, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e outros, quando assumiram os seus mandatos. E ao saírem, levaram, obviamente, apenas o que trouxeram e aquilo que adquiriram durante o mandato. Chegaram apenas com bagagens pessoais pelo simples fato de que sabiam que, ao lá chegar encontrariam uma residência magnificamente mobiliada com tudo que requer a residência de um presidente.

    Pois bem, ao encerrar o seu segundo mandato Lula teve, é lógico, de sair da residência presidencial. Sua mudança foi iniciada no dia 6 de janeiro de 2011. O jornal Estado de São Paulo contou como Marisa estava preocupada em garantir que a adega pessoal de Lula não sofresse danos na mudança de Brasília para a sua super fazenda de Atibaia, de tamanho equivalente a 70 campos de futebol que Lula e os petistas chamam de chácara. É isso mesmo que você leu: chácara… E isso não e uma piada. Tudo foi transportado pela Granero, que levou dezesseis dias para concluí-la. E custou a bagatela de R$ 499.000,00.

    Recentemente, mudei-me da Avenida Barão do Rio Branco para um apartamento no centro histórico de Petrópolis. Foi necessário apenas um caminhão. Saímos pela manhã e terminamos por volta de 18 h do mesmo dia. Pagamos R$ 900,00, ou seja, quinhentas vezes menos do que a mudança de Lula! Provavelmente a mudança de Lula era muito, mas muito maior do que a nossa. Não há outras explicações. Devem ter levado muita coisa! Levaram até um famoso crucifixo de Jesus, entalhado em madeira, valiosíssimo, de autoria do Aleijadinho – que já lá estava há mais de 30 anos. E Lula o levou. Levou por quê? Por que levou?! E a Polícia Federal descobriu uma sala-cofre da família de Lula dentro de uma agência do Banco do Brasil em São Paulo, após realizar diligências que vinham sendo mantidas em sigilo. Lula e família são os responsáveis por este depósito. A PF revelou que um gerente deste banco afirmou “que não há custo de armazenagem para o responsável (Lula) pelo material, que foi depositado neste cofre no dia 23 de janeiro de 2011”. Ou seja, há cinco anos! E dezessete dias após sua saída do Palácio do Planalto. Entre as peças armazenadas no cofre, estão moedas de ouro com símbolo do Vaticano, uma imagem de santa trabalhada em prata e pedras preciosas, um crucifixo de madeira, valiosíssimo, já citado acima, um camelo de ouro e uma adaga dourada com empunhadeira de marfim cravejada de rubis e muitas coisas mais.

    Ressalte-se apenas que o “acervo documental” de um presidente comporta bens de praticamente toda natureza. O presidente não pode guardar em seu acervo presentes que foram recebidos em visitas oficiais de Estado.

    Foi necessária a delação de alguns políticos e empreiteiros, que só denunciaram seus colegas corruptos para se livrarem e diminuírem suas culpas e amenizarem suas penas. Como fez o ex-líder do governo no senado, o senador Delcídio Amaral, por exemplo, que também declarou que Lula e Dilma sabiam de tudo sobre o Petrolão e o Mensalão.

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